Desde 2007, quando Steve Jobs (fundador da Apple) anunciou ao mundo o primeiro iPhone, a quantidade de lojas online tem crescido exponencialmente. Segundo o projeto e-commerce Brasil, existem cerca de 750 mil lojas online no Brasil.

O formato eletrônico de comércio oferece as seguintes vantagens para os empreendedores:

  • Menor necessidade de investimento para iniciar, já que apenas um estoque resolve boa parte dos “problemas”;
  • Possibilidade de vender para consumidores que não precisam necessariamente passar em frente à sua loja para comprar;
  • Fácil de organizar sua vitrine virtual e mostrar os itens mais vendidos;
  • Consumidores não sofrem aquela venda invasiva;
  • Praticidade para consumidores no momento da compra;
  • Business Intelligence (inteligência de negócios) possibilita ao dono do negócio analisar seus produtos mais vendidos, qual canal de marketing está sendo mais eficiente, entre outros;
  • A possibilidade de vender para grandes quantidades de consumidores sem a necessidade de contratar mais vendedores ou caixas;
  • Facilidade de escalar seus negócios conforme suas vendas aumentam.

 

Entretanto, existem as desvantagens, entre elas:

  • Quedas de internet ou de energia impedem a compra;
  • Consumidores geralmente não conseguem testar ou experimentar os produtos antes de comprar;
  • Por haver alta competitividade, é essencial saber como se destacar;
  • Custo de envio (logístico).

 

O e-commerce

E-commerce é, em resumo, o ato de se comercializar eletronicamente, pelo celular, tablet ou computador. Essa transação se inicia com o consumidor acessando sua loja virtual, seguida pela seleção do produto ou serviço que deseja, pagando por ele e, por fim, recebendo-o.

Isso pode parecer simples, mas todo esse processo inclui marketing, vendas, tecnologia da informação (TI), meio de pagamento, e muitas vezes, o envio do produto por correio ou através de outras empresas de logística.

 

A loja virtual

Ademais, loja virtual é simplesmente a sua loja na internet. É a plataforma ou site no qual sua vitrine de produtos ou serviços serão oferecidos aos clientes. Nela geralmente inclui-se também o meio pagamento, para que os consumidores possam pagar diretamente pela internet. No entanto, quando não há meio de pagamento cadastrado na loja virtual, o motofretista geralmente leva a maquininha de cartão de crédito para que o cliente realize o pagamento no ato da entrega. Apesar de existir essa diferença entre e-commerce e loja virtual, utilizarei o termo “loja virtual” daqui em diante para representar todo o negócio, uma vez que é um termo muito mais comum e mais facilmente reconhecido pelo brasileiro.

Dentro desse contexto, se você já possui uma loja física e quer aumentar suas vendas, a loja virtual pode ser um excelente caminho para a sua expansão sem grandes investimentos de dinheiro.

Além do mais, ela também pode ser uma excelente forma de iniciar um negócio novo, do zero. Eu mesmo tive a oportunidade de ajudar a gerenciar um dos maiores e-commerces de móveis e decoração do mundo, e, no Brasil, alcançamos o número de R$ 15 milhões por mês depois de 4 anos de operação.

 

Mas não se engane, montar uma loja virtual ou e-commerce, apesar de possibilitar um baixo investimento, não é tarefa simples. Nesse sentido, é possível gastar tempo e dinheiro sem ter o devido retorno.  No próximo artigo, na semana que vem, vamos aprofundar melhor cada item desse inovador desafio.

 

Escrito por: Dennis Nakamura

38, empreendedor cristão e bem-casado

Apaixonado por empreendedorismo, tecnologia e comida, quando mais novo, trabalhou de graça para aprender a cozinhar com o chef Tsuyoshi Murakami. Engenheiro financista por formação, criou uma ONG que já ajudou mais de 2,5 mil pessoas, melhorou a experiência do usuário como um dos gestores do e-commerce unicórnio Westwing.com.br e ajudou o iFood S/A a alcançar a marca dos bilhões por ano. Atualmente é palestrante e professor convidado para graduação, pós e MBA na Univ. Marília, Univ. Virtual do Paraná, Univ. Estadual do Centro Oeste, Uni.v de Manaus, Mackenzie, USP, Unicamp, Unesp, Unifesp e mentor de startups na Oracle Brasil e Bluefields Dev., além de sócio conselheiro de startups de HRTech, HealthTech, Foodtech, Simulação Robótica Avançada e investimentos além de curador em inovação para o SPTW da Prefeitura de SP

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